quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Nos EUA, gato também faz transplante de rim
Por Juliana Bussab
confira a matéria:
http://itodas.uol.com.br/portal/casa_e_comida/bichos/materias/materia.itd.aspx?cod=1889&canal=279
terça-feira, 4 de setembro de 2007
MAKING OF - GLOBO REPÓRTER

Por Marcelo Canellas
A equipe estava sem fome, era cedo, bem antes de meio-dia. Mas tínhamos de almoçar ali mesmo, num restaurante às margens da rodovia que liga São Paulo a Cotia, porque nosso compromisso no Rancho dos Gnomos, onde conheceríamos um santuário de grandes felinos africanos, seria por volta das 13h. O garçom não conteve a curiosidade: "Vocês são do Globo Repórter? E é sobre gente ou sobre bicho?".
Meu primeiro ímpeto foi dizer que “animais abandonados” era o tema do nosso programa. Mas a pergunta do garçom foi como um sopro de lucidez entrando numa frincha da percepção, elucidando o que estava inteiramente oculto. Então respondi, convicto: "É sobre gente, amigo. É sobre a natureza humana".
À medida que fomos filmando pássaros com asas amputadas, leões com garras arrancadas, chimpanzés com presas serradas e todo tipo de seqüelas da violência contra os animais, fui me convencendo de que eu estava certo. Estávamos fazendo uma reportagem sobre o quanto as pessoas, ao odiarem uma outra forma de vida, podem negar sua própria humanidade. E também sobre como podem honrá-la ao amar os animais.
No longínquo ano de 1206, em pleno vigor do espírito feudal que punha suseranos e vassalos em esferas incompatíveis de convivência, um certo Francisco de Assis abandonou os castelos que freqüentava, desfez-se de suas posses, despiu-se até mesmo de suas vestes e foi viver entre os pobres. Poeticamente, chamava o sol de irmão e a lua de irmã. E dizia que nada define melhor a condição humana do que a capacidade de amar os bichos. Não é preciso ser religioso ou acreditar em São Francisco de Assis para saber, mesmo 801 anos depois, que o que nos torna diferentes, o que nos torna especiais, o que nos torna magnânimos em comparação com as outras formas de vida, é a nossa capacidade de amar.
Homens e mulheres têm de sobra as ferramentas do afeto, forjadas na cultura e na vida em sociedade. A tolerância, a generosidade, a idéia de que temos um futuro comum neste planeta são princípios universais conquistados pela Humanidade em sua dura luta contra a barbárie. Não gostamos da solidão, não queremos a dor, não toleramos a humilhação. Se somos egoístas, se ferimos e matamos, se submetemos nossos semelhantes ao vexame da miséria e da pobreza, estamos em desacordo com o esforço civilizacional da convivência. Civilizado convive, respeita, tolera. Os bárbaros subjugam. Tanto faz se os subjugados são gente ou bicho.
Vimos leões entrevados pelo confinamento, chimpanzés esquizofrênicos e atormentados por anos de espancamento, araras cegas, onças mutiladas e todo tipo de sofrimento e privações. Parece a vitória da barbárie. Não é. Porque vimos também extraordinários exemplos de generosidade e dedicação. A grandeza de saber amar e proteger seres vivos que, como nós humanos, também sentem frio, dor e medo, ajuda a recuperar a humanidade que ainda há em cada um de nós. Basta ver o que o Rancho dos Gnomos fez com o leão Will. Abandonado por um circo e tendo vivido a vida inteira trancafiado, Will pôde, aos 13 anos de idade, pisar na terra pela primeira vez. Esfregando as patas na grama, no húmus, na energia mineral da natureza, livre da superfície inócua do chão da jaula, Will nos enche de ternura, nos entope de compaixão e, portanto, nos ajuda a salvar um pouco da humanidade que tínhamos perdido.
Marcelo Canellas Repórter
sábado, 1 de setembro de 2007
AMOR DE ELEFANTE
EFE NOVA DÉLHI - Um elefante selvagem protagonizou uma curiosa história de amor na Índia, ao destruir a jaula de um circo e fugir com uma elefanta, na região de Bengala. Segundo a agência IANS, atraído por ruídos, o macho de 26 anos ultrapassou as grades para entrar no estábulo onde estavam as fêmeas do circo "Olympic", que levantou sua lona na cidade de Raniganj há dez dias.
O elefante escolheu como companheira a fêmea Savitri, que destruiu a corrente com a qual estava presa e escapou com o macho rumo a uma floresta. Segundo a IANS, o casal foi visto divertindo-se perto de um lago. Depois que os dois foram localizados, uma equipe do departamento florestal tentou atrair a fêmea, mas sem sucesso. Savitri enlaçou sua tromba a do companheiro, o que seus tratadores interpretaram como um sinal de desafio.
- Cuidei de Savitri desde sua infância e ela sempre foi obediente. Mas o elefante selvagem conquistou seu afeto - disse o tratador da elefanta, Kalimuddin Sheik, depois de reconhecer que essa era a primeira vez que Savitri o desobedecia.
O proprietário do circo, Chandranath Banerjee, disse que está preocupado com a perda da elefanta, que vale cerca de US$ 9 mil. Além disso, Gayatri, outra fêmea do circo, muito próxima à Savitri, estaria deprimida com a fuga da amiga.
- Tive que cancelar o espetáculo porque a outra elefanta, Gayatri, está sentindo falta de sua amiga. Até deixou de comer - disse Banerjee ao diário "Times of Índia".
Os oficiais do departamento florestal ainda tentam resgatar a elefanta. Os dois foram vistos pela última vez caminhando por uma estrada no distrito de Raniganj.
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2007/08/30/297517000.asp
Que os elefantes sejam muito felizes e a amiguinha da elefanta também!
AMOR DE ELEFANTE
EFE NOVA DÉLHI - Um elefante selvagem protagonizou uma curiosa história de amor na Índia, ao destruir a jaula de um circo e fugir com uma elefanta, na região de Bengala. Segundo a agência IANS, atraído por ruídos, o macho de 26 anos ultrapassou as grades para entrar no estábulo onde estavam as fêmeas do circo "Olympic", que levantou sua lona na cidade de Raniganj há dez dias.
O elefante escolheu como companheira a fêmea Savitri, que destruiu a corrente com a qual estava presa e escapou com o macho rumo a uma floresta. Segundo a IANS, o casal foi visto divertindo-se perto de um lago. Depois que os dois foram localizados, uma equipe do departamento florestal tentou atrair a fêmea, mas sem sucesso. Savitri enlaçou sua tromba a do companheiro, o que seus tratadores interpretaram como um sinal de desafio.
- Cuidei de Savitri desde sua infância e ela sempre foi obediente. Mas o elefante selvagem conquistou seu afeto - disse o tratador da elefanta, Kalimuddin Sheik, depois de reconhecer que essa era a primeira vez que Savitri o desobedecia.
O proprietário do circo, Chandranath Banerjee, disse que está preocupado com a perda da elefanta, que vale cerca de US$ 9 mil. Além disso, Gayatri, outra fêmea do circo, muito próxima à Savitri, estaria deprimida com a fuga da amiga.
- Tive que cancelar o espetáculo porque a outra elefanta, Gayatri, está sentindo falta de sua amiga. Até deixou de comer - disse Banerjee ao diário "Times of Índia".
Os oficiais do departamento florestal ainda tentam resgatar a elefanta. Os dois foram vistos pela última vez caminhando por uma estrada no distrito de Raniganj.
http://oglobo.globo.com/ciencia/mat/2007/08/30/297517000.asp
Que os elefantes sejam muito felizes e a amiguinha da elefanta também!
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
Problema mental atinge 50% dos gatos com 15 anos
Doenças mentais associadas ao envelhecimento, incluindo Alzheimer, são mais comuns em gatos domésticos do que pensavam os cientistas. Segundo um estudo que será publicado no Journal of Small Animal Practice, mais da metade desses animais com 15 anos ou mais apresentam sinais de senilidade.
Segundo o site Discovery News, a descoberta confirma evidências de que a maioria dos mamíferos, se não todos, podem sofrer processos degenerativos relacionados com a idade, geralmente associados a pessoas. Segundo o estudo, um felino com 15 anos de idade pode ser comparado com um humano de 85 anos.
Outro recente trabalho mostrou que cerca de 50% dos octagenários mostram sinais de defeitos mentais ligados à velhice. No caso dos gatos, os sinais de senilidade vão de desorientação à mudança nos hábitos de sono, explicou Danielle Gunn-Moore, do Hospital Veterinário de Edinburgh, no Reino Unido, e uma das líderes do estudo.
Segundo ela, os felinos também podem miar de forma inapropriada, esquecerem comandos, ficarem distraídos, confusos e preguiçosos, além de apresentarem comportamentos irregulares em relação à comida. "Às vezes eles esquecem que acabaram de comer", explica Danielle.
De acordo com um estudo paralelo, desenvolvido pelo Hospital Veterinário do Arizona, pelo menos 28% dos gatos entre 11 e 14 anos desenvolvem, no mínimo, um comportamento relacionado com doenças cerebrais ligadas ao envelhecimento. Esta porcentagem sobe para perto de 50% quando são observados gatos com 15 anos ou mais.
Redação Terra
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI1831034-EI8145,00.html
http://mypet.terra.com.br/gato_dicas5.asp
sábado, 11 de agosto de 2007
ADOTAR UM ANIMAL ADULTO?

- Você já conhecerá a personalidade do animal, sendo que ele filhote ainda pode mudar muito
- Um adulto dá MUITO MENOS trabalho que um filhote
- Um filhote é muito ativo, enquanto um adulto você pode adotar um calminho que já tenha passado dessa fase
- Um adulto ao contrário do que a maioria pensa é muito bom pra crianças
- Se você adotar com um protetor ou em um abrigo pode escolher um animal que tenha a personalidade de acordo com seu estilo de vida
DICA PARA QUEM QUER ACOMPANHAR O CRESCIMENTO DE FILHOTES:
-Adote uma fêmea gravida já adulta, fique com ela e doe os filhotes (ou até mesmo fique com eles). Você acompanhará o crescimento deles e estará salvando vidas, a da gata e as dos filhotes. (Não esqueça de castrar a gatinha/cadelinha depois que ela der cria, assim que puder.)
COISAS QUE CERTAS PESSOAS QUE QUEREM ADOTAR FILHOTES GERALMENTE NÃO PENSAM
- O filhote crescerá
- a fase de filhote é uma fase em que os animais estão muito ativos e curiosos, acabam fazendo muita bagunçae e conseqüentemente dão mais trabalho
- Você NÃO poderá mudar a personalidade dele como muitos pensam.
- O filhote necessita de cuidados especiais
Em abrigos e com protetores há muitos adultos a espera de um lar. Muitos meigos, doces, ou grudentos, outros ativos...Adote um, fale com o responsável pela doação e peça um animal com a personalidade que se encaixe com seu estilo de vida. Não há grandes dificuldades de adaptação como muitos pensam.
ADOTE UM ANIMAL, SALVE UMA VIDA
foto tirada do site http://www.sozed.org.br/
segunda-feira, 30 de julho de 2007
ORIGEM DOS GATOS...

FONTE
Revista Época - edição 480
quarta-feira, 25 de julho de 2007
HOARDING - COLEÇÃO DE ANIMAIS
A palavra tem o significado de esconder, colecionar e é o termo empregado para identificar um tipo de doença psíquica que atinge um grande número de protetores de animais. A pessoa começa abrigando alguns animais, na melhor das intenções e vai aos poucos perdendo a noção de espaço e de limites, até que tenha um número considerável de animais vivendo em sua casa, agora já totalmente inadequada para tantos bichos.
Começa, então, a vedar portas e janelas, a impedir a entrada de pessoas em sua casa, a descuidar-se completamente da higiene e já não acolhe apenas os animais que lhe são entregues, mas vai compulsivamente buscando mais e mais animais e os colocando prisioneiros nessa pocilga.
É comum encontrar-se carcaças junto com lixo, restos de comida, roupas e camadas de fezes nesses "abrigos".
Segundo pesquisa divulgada pela PETA, tratam-se de pessoas inteligentes,educadas, com boa escolaridade, provenientes de famílias de classe media em sua maioria, e muito bem intencionadas. Acreditam sinceramente que estão propiciando aos bichos um lugar seguro e muitas vezes só são "descobertos" quando morrem ou quando o cheiro de suas casas fica insuportável para os vizinhos.
Recusam-se a doar os animais, mesmo para lares adequados. É preciso ter em mente que se trata de uma DOENÇA, que requer tratamento psiquiátrico e retirada imediata dos animais sob sua proteção.
Nos Estados Unidos ,essas pessoas ficam impedidas de ter bichos novamente e são periodicamente avaliadas por psicólogos e assistentes sociais.
Todos nós, protetores, temos um pé no hoarding. Para nós, é quase impossível ver um animalzinho necessitado sem o impulso de recolhê-lo, sem medir muito as reais possibilidades de espaço, alimentação e tratamento veterinário. É nosso dever ter em mente, em primeiro lugar, o bem-estar dos animais e isso inclue um abrigo e cuidados adequados.
É bom ficar alerta para os primeiros sinais de ultrapassagem dos limites e evitar, ao máximo, sobrecarregar aqueles protetores que já demonstram alguma tendência para essa enfermidade.
BIBLIOGRAFIA
http://www.abrigodosbichos.com.br/noticias.aspx?cod=47
terça-feira, 24 de julho de 2007
TOXOPLASMOSE

Cozinhar bem carnes e lavar frutas, verduras e legumes é uma regra geral para se evitar uma série de doenças, dentre elas a toxoplasmose. Pouco conhecida e branda para a maioria das pessoas, a infecção pode tornar-se muito grave quando atinge pessoas com baixa imunidade e gestantes. "Neste caso, pode ocorrer aborto ou lesões irreversíveis nos fetos, tais como cegueira, calcificação do cérebro, problemas neurológicos, dentre outras", alerta a médica Elizabeth Neves, do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec) da Fiocruz. A toxoplasmose é uma infecção parasitária causada por um protozoário chamado Toxoplasma gondii. Existem três formas principais de contrai-la: ao se ingerir carne mal-passada, sobretudo de suínos, caprinos e bovinos; ao se beber água contaminada ou comer saladas mal-lavadas; e de forma congênita, quando a grávida transmite o microorganismo para o feto.O protozoário é liberado na natureza quando gatos infectados defecam na terra ou em plantas — se as fezes do felino forem ingeridas por outro animal, este estará também infectado. Um exemplo comum de exposição é o de crianças que brincam em tanques de areias.Único animal que libera o parasito em suas fezes, o gato é visto por muitos como grande vilão. Porém, Elizabeth defende o animal: "não é o contato direto com gatos que estabelece a infecção, mas com o solo contaminado por eles". A médica tranqüiliza quem tem gatos domésticos afirmando que dificilmente são hospedeiros do Toxoplasma por se alimentarem, em geral, de ração industrializada.
tem uma história muito comum, mas que não devia ocorrer:
Um casal é feliz com seus dois gatinhos. Ai ela engravida e a primeira recomendação do seu médico obstetra é: “livre-se do seu gato, ele pode transmitir toxoplasmose, doença que vai matar o seu bebê”. Infelizmente, trata-se de um profissional desinformada das novidades da pesquisa acadêmica que, como contamos na reportagem anterior, há muito deixou de considerar o gato o principal vetor de transmissão da doença. Hoje já se sabe que as futuras mamães podem conviver tranquilamente com seus animaizinhos de estimação sem correr risco algum de contrair a doença, tomando certos cuidados e adquirindo alguns hábitos de higiene bastante simples.Normalmente os médicos ginecologistas e obstetras solicitam um teste sorológico de toxoplasmose para as futuras mamães. Se possível, o teste sorológico deve ser feito antes da gestação. A sorologia pode ser feita também nos gatinhos.
Se a pessoa que fez a sorologia, ter como resultado que já teve a doença, ela é imune. Para os gatinhos idem. Então, não a risco nenhum, nem pra mãe, nem pro bebê. Se a mãe/gato nunca tiveram a doença, aí sim eles podem se contaminar. Porém, só existe uma forma de alguém pegar toxo de um gato:
- o gato tem que estar contaminado, pra isso ocorrer ele tem que ter comido carne crua ou mal-cozida cotaminada;
- o gato elimina o protozoário nas fezes apenas uma semana, após disso, ele fica imune;
- as fezes tem que estar no mínimo 24h no ambiente pra que haja contaminação;
- a pessoa tem que ingerir fezes do gato.
Portanto, pra pegar toxo de um gato você precisa ingerir fezes com mais de 24h de um gato, que comeu carne crua contaminada, na semana que ele estiver liberando fezes contaminadas e você nunca pode ter tido toxo, porque se não, é imune.Ficou claro que é BEM mais fácil pegar toxo comendo carne do que com gatos?Então, a recomendação é façam o exame, se for imune tá ótimo. Se não for, então é recomendável que pare de trocar a caixinha de areia do gatiho, ou use luvas e que não coma carne mal-passada, mal-cozida ou crua, lavar bem as saladas e só beber água filtrada/fervida.
BIBLIOGRAFIAhttp://www.adoteumgatinho.com.br/
http://www.fiocruz.br/ccs/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=308&sid=6&tpl=printerview
segunda-feira, 23 de julho de 2007
CIGARRO NÃO É RUIM SÓ PRA HUMANOS...

Parar de fumar não está nos seus planos imediatos? Pena. Por você e por todos ao seu redor, incluindo o pet que mora na sua casa. Ele também é vítima das baforadas. Tem gente que nunca parou para pensar, mas o animal doméstico que convive com cigarro do dono é um fumante passivo. E sofre com isso. "Cães e gatos ficam sujeitos a rinites, outras irritações nasais e até câncer", alerta a professora Maria Lúcia Dagli, do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo.
Você já deve ter ouvido infinitas vezes, mas não custa repetir: o tabaco contém dezenas de substâncias cancerígenas e milhares de outras toxinas. Quem está por perto, bichos incluídos, acaba inalando cerca de 85% des se mix venenoso expelido na fumaça (no quadro abaixo, outros riscos do fumo específicos para os felinos).
Alguns trabalhos realizados mundo afora comprovam os efeitos nefastos em animais domésticos. No Brasil ganha destaque o estudo do veterinário Marcello Roza. Em sua dissertação para a Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, a UnB, ele relata as conclusões de uma pesquisa feita com 30 cães da raça yorkshire. Quinze deles tinham dono fumante. E todos os integrantes desse grupo, sem exceção, apresentaram algum tipo de estrago no sistema respiratório por causa da exposição constante à nicotina, ao alcatrão e companhia.
A encrenca mais comum atende pelo nome de antracose — lesão provocada por partículas de poluentes que se instalam nos pulmões, formando pigmentos negros. O agravamento do quadro pode levar ao câncer pulmonar. E a ameaça cresce se a raça do cachorro for dotada de focinho curto, que não filtra o ar tão bem. Já para os cães que têm essa parte mais alongada, o perigo é um tumor nos seios nasais. "Como o tempo de vida do bicho é breve, a doença se desenvolve mais rapidamente nele", lembra o veterinário.
As raças mais prejudicadas pelo fumo passivo são as de pequeno porte. É que esses animais tendem a ser mais caseiros e, portanto, ficam mais próximos do dono — e da fumaça do dono. Não é justo com o pobre animal. Então, se você ainda não se convenceu de que o melhor mesmo é abandonar o vício — e por todos os motivos que já está cansado de saber —, pelo menos trate de apagar o cigarro quando seu fiel escudeiro estiver por perto.
QUANDO OS BICHANOS TRAGAM Segundo estudos do Departamento de Bioestatística e Epidemiologia da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos, gatos que vivem em casa de fumante são duas vezes mais vulneráveis ao linfoma felino do que aqueles que não ficam expostos à fumaça alheia. Esse risco cresce quanto maior for o tempo em que são obrigados a inalar as substâncias tóxicas. O linfoma felino bota as defesas do animal no chão — e ele morre.
O FUMO E O TUMOR Ao serem absorvidos nas células, os componentes do tabaco formam adutos, ou ligações, que se juntam ao DNA — conjunto de moléculas que carregam a informação genética. Isso dispara modificações naquela célula, que tanto podem levá-la à morte quanto tranformá-la em maligna, capaz de originar um câncer.
Fotos: Fabio Castelo e Getty Images
FONTE: REVISTA SAÚDE por Maria Fernanda Ziegler design Eder Redder
domingo, 22 de julho de 2007
PLANTAS VENENOSAS

Algumas das plantas ornamentais que temos em nossos em vasos ou jardins podem esconder perigo por trás de sua beleza. Elas são chamadas "plantas tóxicas" pois apresentam princípios ativos capazes de causarem graves intoxicações quando ingeridas ou irritações cutâneas quando tocadas.
Segundo dados do Sinitox (Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas), cerca de 60% dos casos de intoxicação por plantas tóxicas no Brasil ocorrem com crianças menores de nove anos. E a maioria, 80% destes casos, são acidentais. O Sinitox, que fornece informações sobre os agentes tóxicos existentes, funciona em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz e possui centros de atendimento e informações em vários estados do Brasil (veja telefones no final desta matéria).
ORIENTAÇÕES
- Mantenha as plantas venenosas fora do alcance das crianças e dos animais domésticos.
- Procure identificar se possui plantas venenosas em sua casa e arredores, buscando informações como nome e características.
- Oriente as crianças para não colocar plantas na boca e nunca utilizá-las como brinquedos (fazer comidinhas, tirar leite, etc.).
- Evite comer folhas, frutos e raízes desconhecidas. Lembre-se de que não há regras ou testes seguros para distinguir as plantas comestíveis das venenosas. Nem sempre o cozimento elimina a toxicidade da planta.
- Tome cuidado ao podar as plantas que liberam látex, pois elas podem provocar irritação na pele e principalmente nos olhos. Evite deixar os galhos em qualquer local onde possam atrair crianças ou animais. Quando estiver mexendo com plantas venenosas use luvas e lave bem as mãos após esta atividade.
- Cuidados especiais também devem tomados com os animais domésticos. Animais filhotes e adultos muito ativos têm uma grande curiosidade por objetos novos no meio em que vivem e notam logo quando há um vaso diferente em casa ou uma planta estranha no jardim. Não é raro o animal lamber, morder, mastigar e engolir aquilo que lhe despertou a curiosidade. Animais privados de água podem, por exemplo, procurar plantas regadas ou molhadas de chuva recentemente e ingerir suas partes. Há casos de cães e gatos que ficam sozinhos confinados por períodos longos que acabam se distraindo com as plantas e acabam por ingerí-las.
- Em caso de acidente, guarde a planta para identificação e procure imediatamente orientação veterinária.
antúrio, azaléia, bico-de-papagaio, calandium ou tinhorão, ciclâme, comigo-ninguém-pode, coroa-de-cristo, costela-de-adão, cheflera, crisântemo, dracena, espirradeira, filodendron, hera, hortênsia, kalanchoe, lírio-beladona, trombeta-de-anjo.
o que não quer dizer que você não possa ter nenhuma dessas plantas, mas sim que se tiver deverá tomar muito cuidado em relação a seus animais. Elas podem ser muito perigosas.
quarta-feira, 18 de julho de 2007
GATOS PREVINEM ASMA
Pesquisas recentes revelam que crianças que convivem com gatos tem menos chances de serem asmáticas segundo uma pesquisa publicada no jornal médico The Lancet. Os pesquisadores descobriram que altos níveis de poeira do pelo de gato na casa diminui o risco de asma para algumas crianças, aparentemente alterando a resposta imune a gatos. Os gatos são muito diferentes dos alérgenos caseiros como os ácaros do pó. Estas criaturas microscópicas induzem o ato de espirrar e se escondem nos travesseiros, camas e carpetes. Quanto mais ácaros a casa tiver, mais chances você terá de se tornar alérgico e desenvolver asma, num grau tão intenso que cause constrição das vias aéreas, tornando a respiração difícil.Os gatos são diferentes porque quanto mais alérgenos de gato na casa mais protegidas estarão algumas crianças, afirmam os estudos. Os pesquisadores estudaram 226 crianças, entre 12 e 14 anos, medindo seus níveis de anticorpos para poeira de pêlo de gato e poeira de ácaro, assim como a quantidade de alérgenos de gato presentes na casa. Pequenas ou baixas quantidades de poeira de pelo de gato pareceram desencadear alergia, mas altas quantidades reduziram a possibilidade de desenvolver asma e alergia a gatos. Esse resultado altera o tipo de conselho que os médicos dão aos seus pacientes, quando recomendam aos pais que não tenham gatos ou se desfaçam deles se estão preocupados com a possibilidade de seus filhos desenvolverem uma condição asmática. Entretanto, isso não é válido para todas as crianças, a exposição a altas quantidades de alérgenos de gatos para algumas, pode ser um fator de risco.
Muitos especialistas ainda não acreditam nesses estudos, ainda é muito cedo para se generalizar e temos que ser cautelosos. Então, como devem agir os proprietários de gatos? A ALA oferece um livrinho explicativo gratuito sobre como reduzir a exposição à poeira de pelo de gato e outros alérgenos. Dentre as dicas: banhar o seu gato semanalmente e impedir que ele entre no quarto de dormir.
O telefone da ALA nos USA é: (800) 388-3458 e peça o Home Enviroment: A Guide for Creating a Healthier Home.
FONTE DE PESQUISA: Cat Fancy Magazine - Julho de 2001Tradução de texto: Regina Lucia F. de Moraes.
BIBLIOGRAFIA
http://www.clubedogato.org.br/news_09.htm
minha esperiência nesse assunto? pra alguém que tem gatos desde os 2 meses de idade e que tem dois irmãos que convivem com eles desde a gravidez (mais especificamente ela, Alice) não preciso nem dizer que concordo plenamente que é muito bom crescer com gatos e que crianças que crescem com bichinhos (desde que os pais saibam ensinar a respeitar os limites do bichinho) são mais felizes.
A IMPORTÂNCIA DAS TELAS


A cirurgia foi complicada. O útero estava quase rompido e ela tinha muitos coágulos. Uma das patinhas teve que ter o osso raspado, porque a fratura era exposta. Os bebezinhos, coitados, estavam mortos e cheios de hematomas. Foram retirados. Ronron ficou com 3 patinhas imobilizadas, 2 delas com pinos. Não conseguia se levantar. Fazia xixi e cocô nela mesma e precisava comer com ajuda (seringa com papinha). Se sobrevivesse, Ronron iria ficar feito um robozinho andando.
Ronron começou a juntar água no pulmão porque ficava o tempo todo deitada. Quando estava muito, mas muito animadinha, ela conseguia levantar o pescoço. E só. Ronron também não queria mais comer. Forçavamos papinha com seringa o tempo todo, mas ela cuspia metade... Aí ela começou a juntar catarro e ter dificuldade para respirar. Você já tentou comer entupido de gripe? Imagine uma gatinha assim, só que ainda sem poder se mexer... Mesmo com ajuda da inalação Ronron não comia direito e foi enfraquecendo, tinha crises de falta de ar de ficar com a linguinha de fora. Foram noites e mais noites correndo para o veterinário de madrugada. Mas queríamos muito salvar a vida dela. Faríamos tudo de novo...
Numa segunda-feira, Ronron acordou com uma cara boa, parecia que estava sorrindo, parecia uma bonequinha japonesa. A tia Susan a levou para o vet, onde ela tomava 5 injeções diárias. Tudo parecia ir muito bem. Eis que, do nada, Ronron começou a ter convulsão e parada cardíaca. Corremos com ela para um hospital veterinário, para ela ficar no oxigênio e com monitoramento cardíaco, mas outra crise a levou.
Ronron então se libertou das faixas e pinos, voltou a comer e a brincar com outros gatinhos que se foram, vítimas da irresponsabilidade de seus donos. Você acha que o dono dela se importou? Coloque telas nas janelas e sacadas do seu apartamento. "Acidentes" como este podem acontecer com qualquer gatinho... Gatos são bichos curiosos, se empolgam com pássaros, insetos, podem escorregar em um dia de garoa ou simplesmente se desequilibrar. Não vale a pena pagar pra ver. Aliás, não podemos chamar isso de acidente... O que pode ser prevenido e não é feito não é acidente, é irresponsabilidade.

BB redes de proteção - Marcelo (11) 3534-0252/7399-3131
RD - Redes de Proteção - (11) 6973-0351 e 0800-770-8483
Redes 2000 - (11) 3676-1903
Ação - (11) 3832-5443
Anjos da Guarda - (11) 3999-0632
Casa da Proteção - (11) 5522-1059
Garcia-Redes de Proteção - (11) 6957-0499
Master Gemini - (11) 4975-0454
Moema Redes de Proteção - (11) 6682-4169
Nakamura - (11) 3742-8655 / 9761-8160
Net Protector - (11) 6623-6212
Segura- (11) 6877-1244
Útil - (11) 4444-3800
DIÁRIO DE UM CÃO - VÍDEO
não há como garantir uma boa vida para todos...
"Seria muito melhor que um ser não tivesse nunca existido, do que existir somente para suportar uma miséria ininterrupta." - Percy Bysshe Shelley
terça-feira, 17 de julho de 2007
ADAPTAÇÃO - COMO INTRODUZIR OUTRO GATINHO EM CASA, SENDO GATOS ANIMAIS TÃO CIUMENTOS?
leia também: adaptando... a história da Messy
você está pensando em ter mais um gato em casa?
O processo de apresentação é muito importante. Para os felinos, as primeras impressões são as que ficam. Na vida ao ar livre gatos tomam muito cuidado para prevenir encontros casuais com outros gatos através do comportamento de demarcação de território pelo cheiro. Ao "ler" as áreas marcadas, os gatos podem dizer quem esteve naquele lugar por último, e a que horas. O território pode então ser usado por diferentes gatos em diferentes horários do dia - a versão felina de um compartilhamento de tempo.
Para acostumar o seu gato à idéia de dividir o território com outro felino, é essencial que seja feita uma apresentação gradual.
tempo e paciência são as chaves para ter sucesso na introdução de um novo gato em sua casa. O novo gato deve ter um aposento só para ele por alguns dias. Troque o seu cobertorzinho com o do gato residente, para que eles possam se conhecer através do olfato antes que tenham a oportunidade de se ver. Depois disso, troque de aposentos. Deixe que o novo gato explore o resto da casa enquanto o gato residente passa algum tempo no aposento do novo gato. Depois que eles se sentirem à vontade com essa etapa, abra um pouquinho a porta do aposento do novo gato de modo que eles possam se ver, mas não possam abrir a porta completamente. Dê aos gatos em ambos os lados da porta alguma comidinha gostosa. Dois brinquedos pequenos amarrados por um barbante comprido passado por baixo da porta encorajarão uma brincadeira paralela. Quando os gatos estiverem calmos com a presença um do outro está na hora de deixar que o gato novo saia por alguns minutos. A duração das visitas pode ser aumentada gradualmente dia a dia. Esse processo pode levar alguns dias ou alguns meses, dependendo da personalidade dos gatos. Normalmente o tempo é menor quando um dos gatos têm menos que 4 meses de idade.
durante todo o processo de apresentação fale calmamente e em voz baixa com os gatos. Elogie-os generosamente quando eles demonstrarem tolerância com a presença do outro gato. Nunca repreenda ou use um tom de voz severo quando eles estiverem juntos, ou eles irão associar coisas ruins com a presença do outro. Dê atenção especial ao gato residente, uma vez que é o território dele que está sendo invadido, e muito provavelmente será esse velho amigo que precisará ser mais tranqüilizado. Até que eles se tornem amigos, dê atenção ao novo gato somente quando o gato residente não estiver por perto.
se a qualquer momento os gatos se tornarem receosos ou hostis, coloque o recém-chegado de volta ao seu quarto e feche a porta. Um pequeno revés não irá arruinar a amizade florescente, mas um encontro muito agressivo será lembrado por um longo tempo e deve ser evitado a todo custo. Sempre que você se deparar com problemas, volte um estágio no processo e então cuidadosamente siga adiante novamente. Você é a única pessoa que pode determinar o ritmo do processo de apresentação. O tempo que você passar fazendo com que seus gatos gradualmente se acostumem um ao outro será recompensado com anos de um harmonioso companheirismo felino.
artigo gentilmentecedido pelo grupo catsinternational.org
tradução de Marilena Cantizani
BIBLIOGRAFIA
http://www.adoteumgato.com.br/artigos/apres.htm
É MELHOR TER UM OU DOIS GATINHOS?
- os gatinhos vão brincar juntos, dormir juntos, dividir os potinhos e a caixinha de areia. Crescerão mais sociáveis e menos mimados, conseqüentemente, menos dependentes;
- não estamos contando as vacinas e tratamento veterinário que eles possam vir a precisar, mas o gasto "básico" que você vai ter será só um pouquinho maior, com ração e areia. Potinhos e caixinha podem ser divididos;
- você não correrá o risco de seu gatinho ficar deprimido ou sentir muito a sua falta quando você for trabalhar ou passar o fim de semana fora. Ele ficará bem e você poderá ficar despreocupado;
- você não terá problema com adaptação no futuro, já que os gatinhos chegarão juntos;
- gatos que se sentem muito sozinhos podem ficar doentes (depressão) ou tentar adquirir manias para chamar a sua atenção: fazer xixi em lugar errado, afiar as unhas no seu objeto, etc.
Lembramos que não são todos os gatinhos que precisam de companhia. Há gatos que vivem bem sozinhos, que se adaptam super bem. Comparados aos cachorros eles são sim mil vezes mais independentes. Mas não há uma regra. Cada gatinho tem um temperamento diferente, um comportamento diferente, não dá para generalizar.Só sabemos de uma coisa: dois gatinhos (pelo menos) é uma fórmula sem erro.
É claro, cada um sabe seu limite. Tem sim um aumento na parte $$$. O aumento não é tanto, mas não é possível pra muito gente. É uma parte a ser analisada. Mas se você chegou a conclusão que dá, não vai adotar por quê? Gato com companhia é mais feliz!
BIBLIOGRAFIA
PIOMETRA
"É uma infecção uterina que acomete gatas e cadelas, principalmente ac

encontrei um errinho no texto dese site, se você olhar, é importante castrar ANTES do primeiro cio
Antigamente pensava-se que a piometra era simplesmente uma infecção uterina, mas hoje sabe-se que é uma anomalia hormonal e uma infecção bacteriana secundária, podendo estar ou não presente. É comum em fêmeas adultas de cães e gatos que não tenham cruzado e não tenham sido castradas. Ocorre em um período de 2 a 4 meses após o cio no qual não tenha havido fertilização.
O que causa a piometra?
Os dois principais hormônios ovarianos são o estrogênio e a progesterona. A piometra é causada por uma maior concentração de progesterona e/ou uma hipersensibilização do útero. Em ambos os casos são formados cistos que contêm numerosas células secretórias, produzindo uma grande quantidade de fluidos que são lançados no interior do útero. Este fluido, além do espessamento das paredes do útero, faz com que este aumente de tamanho.Com o avanço da doença, este fluido começa a vazar pela vagina, fazendo com que o animal se lamba continuamente na tentativa de manter-se limpo. Como no trato uterino existem bactérias que chegaram através do cérvix, elas podem aproveitar as condições próprias, como material orgânico e irrigação sanguínea, ocasionando uma resposta mais aguda com a presença de fluido e linfócitos no órgão afetado. Após um certo tempo ocorre o fechamento do cérvix, e com o acúmulo de fluido e secreções inflamatórias, pode ocorrer a ruptura do útero e a liberação deste material na cavidade abdominal, levando o animal à morte em 48 horas, caso não haja socorro urgente.O organismo tentará eliminar a infecção por meio da filtração renal, porém, o excesso de secreção é tão grande que há uma sobrecarga dos rins, e pode ocorrer uma falência renal, levando o animal à morte.
Sintomas
- Polidipsia - o animal passa a beber muita água;
- Poliúria - excesso de urina;
- Secreção vaginal;
- Animal se lambe excessivamente;
- Febre;
- Com o aumento progressivo do útero, o animal passa a ter dificuldade para se erguer;
- No estágio de falência renal ocorre a diminuição do apetite e letargia intensa.
Tratamento:
Na maioria dos casos a pan-histerectomia (retirada do útero e ovários) é o tratamento mais adequado. Porém, devido ao grave estado clínico em que essas fêmeas chegam às clínicas, geralmente ficam internadas recebendo soroterapia e antibióticos até que possam se submeter ao procedimento cirúrgico.Em alguns casos tem sido tentado o uso de antibióticos e hormônios, porém a cirurgia ainda é o tratamento mais indicado.Como previnir? CASTRAÇÃO
BIBLIOGRAFIA
http://www.vidadecao.com.br/gato/index2.asp?menu=piometragato.htm
http://www.petsite.com.br/piometra.asp
segunda-feira, 16 de julho de 2007
CASTRAÇÃO

muitos mitos cercam esse procedimento tão importante em cães e gatos...
Bom, com 6 meses, uma gatinha já pode entrar no cio. Uma gata entra no cio em algo em torno de 3 em 3 meses, uma cadela de 6 em 6 meses. Se em cada cria elas derem a luz a 3 gatinhos/cachorrinhos, uma cadela poderá ter 6 decendetes em quase um ano e uma gatinha 9. Isso, chutando um número por baixo já que em cada cria podem nascer 4, 5, 6, até 7 gatinhos/cachorrinhos. Isso sem contar com os filhotes dos filhotes da primeira cria, os filhotes, dos filhotes, dos filhotes e por aí vai. Agora, quantas vezes você já não passou pela rua e viu um cãozinho ou um gatinho abandonado? Cada filhote desses que nasce dessa cadelinha/gatinha do começo, está engrossando o abadono, porque SE (já que é muito difícil encontrar lares para os filhotes) conseguirem um lar, estarão tomando o lugar de um gatinho/cachorrinho abandonado. E se for macho? não vai dar cria...mas vai engravidar uma fêmea, já que pra engravidar ela depende do espermatozóide do macho. Ta aí o primeiro bom motivo pra castrar.
Quantos filhotes um casal de animais pode ter? Um casal de animais pode originar em 10 anos, em sucessivas gerações - com duas crias por ano, de 2 a 8 filhotes por cria:
1º. ano: 12
2º. ano: 66
3º. ano: 382
4º. ano: 2.201
5º. ano: 12.6806º. ano: 73.041
7º. ano: 420.715
8º. ano: 2.423.316
9º. ano: 13.968.290
10º. ano: 80.399.780
FONTE: www.pea.org.br
VAMOS AOS MITOS
- meu gatinho/cachorrinho vai engordar
como qualquer animal, só vai engordar se comer demais e não fizer atividades físicas
- ele vai sentir falta de sexo
ao contrário dos humanos, cães e gatos só fazem sexo por instinto e não por prazer
- a fêmea vai sentir falta de ser mãe
a mesma resposta da anterior, ao contrários das humanas, elas só são mãe por instinto
- só pode castrar a fêmea depois do primeiro cio/cria
pelo contrário. quanto mais cedo castrar as fêmeas, menos o risco de câncer de mama. quanto mais cedo castrar os machos, menor e é praticamente eliminado, o risco de marcação territorial (urina)
- a cirúrgia é arriscada
a castração é um dos procedimentos cirúrgicos mais simples. cirúrgia rápida e segura, ainda há opções ainda mais seguras como a anestesia inalatória.
- é caro
em algumas clínicas pode ser bem caro, mas há lugares que castram bem em conta e até de graça!
AGORA, OS BENEFÍCIOS
NAS FÊMEAS
- elimina os riscos de piometra
- diminui as chances de câncer de mama
- elimina o risco de crias indesejadas
- acaba com a agonia do cio
- evita complicações de gestação e parto
- evita o risco de infecção e trauma de coito
NOS MACHOS
- os machos fogem menos para encontrar as fêmeas
- menos marcação territorial
- agressão a outros machos reduzida
- Evita o contrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas
- Evita a agressividade motivada por excitação sexual constante
A castração é uma cirúrgia super segura e com vários benefícios pra saúde do animal e também pra outros animais.
http://www.projetoahava.com.br/castracao/index.html
http://adoteumgatinho.uol.com.br/materias/castracao.htm